Hoje, por mero acaso, dei por mim a debater uma temática um tanto ou quanto intrigante.
Em Portugal o Ensino Privado é visto como "só os burros estudam lá" ou melhor "só os ricos recorrem a essas instituições" ou, ainda, "as notas são compradas", entre muitas outras concepções ridículas que as pessoas fazem por terem conhecimento de um caso, e daí generaliza-lo, fazendo um julgamento injusto dos estabelecimentos do ensino privado. Enquanto que em Portugal, os "inteligentes" são os que andam na universidade publica. Isto já não acontece em muitos outros países. Por exemplo, em Espanha acontece exactamente o contrário. O ensino privado tem ganhado terreno de uma forma surpreendente.
Eu própria sempre "exclui" o ensino privado, no entanto, estudo numa escola privada (talvez por opção própria) que se calhar me fornece um acompanhamento mais satisfatório a nível académico e me prepara, de certa maneira, melhor para o mercado de trabalho ao longo dos anos do curso com incentivo a pesquisas, esclarecimento de dúvidas, uma relação mais próxima com os docentes, etc..., do que uma pública que despeja a matéria ao longo dos semestres e no fim do mesmo apresenta um exame final. Assim como eu, há milhares de estudantes que mudam de opinião quando ingressam na privada, vejam o link.
Enfim, penso que a mentalidade das pessoas deveria mudar e evoluir no tempo. Privado não significa má qualidade. Como em tudo na vida existe sempre um lado bom e um lado mau. Tanto existe maus exemplos numa instituição pública como, também, numa privada. Não há que generalizar.
No decorrer do presente semestre lectivo a disciplina de Cibercultura, leccionada pela Professora Inês Amaral, superou, e muito, as minhas espectativas iniciais. Primeiramente considerava-a mais uma das cadeiras que deviam ser postas de lado e que só existiam para preencher horário. No entanto, a minha opinião foi-se alterando à medida que fui conhecendo a sua parte prática e a sua enormissima importância, uma vez que, são ferramentas que devemos saber dominar, mais tarde, no mercado de trabalho. Semanalmente, isto se não for diariamente, tenho ao meu alcance vários anúncios de oferta de emprego/estágios curriculares relacionadas exactamente com o conhecimento de comunidades virtuais (SecondLife, ...), a experiência em manobrar blogs, bem como saber algumas das formas de armazenar informação quando ela é em demasia (Delicious, entre outras) como se verifica, em larga extensão, no carga de trabalhos e no post publicado no dia 25 de Março pelo Sapo Blogs.
Desta maneira, há muitas formas de estar atento às novidades que estão disponíveis segundo a segundo na Internet, como é o caso do Facebook, onde podemos conhecer datas de congressos, formações que sejam do nosso interesse, assim como, também, fazer parte de grupos em que hajam interesses semelhantes, proporcionando um debate de ideias concisas; e do YouTube (alberga vídeos ao infinito e até a televisão se apoia nele para a transmissão de noticias visto ter um grande numero de visitantes como foi o caso de Susan Boyle e o exorbitante acontecimento na sala de aula) mas, principalmente, do Twitter (fornece noticias/opiniões reconhecidas como "ultima-hora" mais eficiente do que os meios de comunicação tradicional) e do Delicious (onde o utilizador poderá arquivar um grande leque de ficheiros que complementem as mais variadas temáticas do seu interesse, como observar os ficheiros recolhidos de outras pessoas) que, na minha opinião, são os mais enrequicedores tanto no contexto académico como no profissional. Quanto ao nível de dificuldade na execução dos trabalhos pedidos utilizando estas redes sociais eu, pessoalmente, sigo um lema que me conduz em todos os outros ramos da minha vida: "Quando se quer, Consegue-se" o que conduz a que os possíveis entraves sejam ultrapassados rapidamente, basta ter força de vontade para aprender. E daí que não tenha sentido grandes dificuldades em aplicar conceitos ou em mexer com as ferramentas, uma vez que, tento sempre perceber o que realmente é pretendido.
Concluo, então, que a Internet ao estar constantemente a avançar, concede aos seus utilizadores melhores ferramentas de modo a facilitar-lhes a vida diante dos computadores devido à sobrecarga de informações. E é aqui que a disciplina de Cibercultura exerce um papel fulcral ao dar a conhecer aos discentes esta diversidade de ferramentas úteis e indispensáveis a todos nós, que de outro modo, muitos deles, teriam dificuldade em funcionar com elas, ou até mesmo, desconhecendo-as por completo.
Com o mundo a mudar constantemente torna-se indispensável que a tecnologia acompanhe essa evolução de modo a responder às necessidades, cada vez maiores, do indivíduo. Assim, Delicious surge como uma maneira de facilitar a vida das pessoas frente ao computador permitindo a partilha de conteúdos e o seu armazenamento (Social Bookmarking).
Para mim, esta ferramenta, é uma surpresa bastante agradável e enriquecedora, uma vez que, me permite a procura de informação por Tags, ao mesmo tempo que me possibilita guardar directamente a mesma, bem como passar esses conteúdos para outras pessoas que poderão estar potencialmente interessadas. Outro aspecto de louvar é o facto de podermos também ver todos os documentos arquivados pelos demais, desde os dos nossos amigos até aos dos considerados populares recolhidos por quem não conhecemos.
Desta forma, penso que Delicious é um elemento muito importante tanto para mim que sou estudante, como, também, para os profissionais pois todos os dias temos ao nosso alcance milhares de novidades dignas de serem exploradas e que, de outra maneira, não teríamos aptidão para as armazenar, devido à excessiva carga diária, e, com isto, esta tarefa é-nos facilitada. Agora é só procurar e "save" e lá temos tudo guardado em categorias atribuídas por nós próprios.
Ao pesquisar uma determinada temática nos Blogs é necessário ter em atenção uma série de critérios que facilitam a procura da informação, as tais palavras-chave reconhecidas como as Tags, a possibilidade de passar a informação do blog para uma multidão (crowdsourced content), se tem ou não um sistema de favoritos online que possibilite aos visitantes a partilha de conteúdos (social bookmarking) e, principalmente, se o Weblog tem frequentemente novidades, ou seja, se está actualizado, e para isso há um conjunto de dicas importantes que deverão ser observadas atentamente como se encontra explicito no link. Assim, tendo como intuito verificar a existência destes parâmetros, os blogs a analisar são os seguintes: Marketing e Publicidade Online; Alfa e, por último, o Webmania.
O primeiro complementa em si um formato simples, fácil aos olhos do leitor, uma vez que, trata a informação de modo sintetizado da mesma maneira que a guarda por categorias, isto é, o visitante tem a possibilidade de escolher um tema que agrupa em si várias "postagens", ou por arquivos (a selecção é feita consoante a data da publicação). É clara a nuvem de Tags no Website o que facilita, como já foi referido, a recolha de conteúdos. Esta nuvem agrupa em si todas as tags utilizadas ao longo do tempo da exploração do Blog, sendo que o tamanho desta demonstra o volume de conteúdos referentes a ela. É possível constatar, também, a oportunidade de partilha de conteúdos - social bookmarking - através, por exemplo, do Delicious, bem como, de a transmitir a potenciais interessados - crowdsourced content (Facebook, ...).
Relativamente ao segundo, a Alfa, um Blog que trata da comunicação empresarial, dando a conhecer uma comunicação eficiente para cada empresa, usa, também as Tags como instrumento de armazenamento de conteúdo para que haja facilidade no acesso à informação. O tipo de conteúdo é muito menos abrangente do que o anterior apesar de também ele ter a disposição consoante categorias "Já falámos de...". Beneficia da oportunidade de RSS que permite ao interessado/seguidor o acesso a todas as novidades transcritas mediante o envio automático, por parte do responsável do Blog, para o email ou então por via de Google Reader, o que concede rapidez na busca da informação e facilidade em armazena-la. Aqui, não se observa crowdsourced content.
Por fim, o Webmania não opta por Tags, tendo apenas a informação arrumada por categorias e arquivos. É de destacar neste Blog a presença de tradutor de página em diversas línguas, como Japonês e Grego, entre outras. O conteúdo remete para opiniões relativas a melhorar Web sites, dando a conhecer, também, aspectos importantes sobre a tecnologia de hoje (Web 2.0). Tem acesso directo à página do seu utilizador no Twitter bem como das suas deixas. Para além de não ser priviligiado pelas palavras-chave, o Webmania não goza das potencialidades que o crowdsourced content e o social bookmarking concedem ao mesmo.Este ponto causa até alguma reflexão: Porque é que este Blog, dirigido na sua plenitude à Web 2.0, não usa nenhum destes complementos que trariam somente vantagens aos seus seguidores?
Concluo que em Blogs aparentemente iguais a nível de informação, uns com conteúdos mais abrangentes e outros mais concisos, não fugindo, porém, da área pretendida (Marketing, Publicidade, Relações Públicas, ... - Comunicação Empresarial), tratam de diferentes maneiras a mesma, arrumando-a, por isso, também, de formas distintas. Os primeiros (Marketing e Publicidade Online e a Alfa) optam pelas Tags e Social Bookmarking (a Alfa ao ter o recurso RSS permite o reenvio da informação por parte do acompanhante do site), enquanto que o outro recusa-as dificultando, assim, o trabalho de quem a procura. Porém, pessoalmente, considero o Blog de Marketing e Publicidade Online muito bem planificado obedecendo correctamente aos pontos analisados (Tags, Crowdsourced content, Social Bookmarking e Tipo de conteúdo). Sem dúvida, o meu de eleição!!
Chegou a fase da minha vida em que a necessidade de estar ligada às redes sociais ganhou relevância. Estou diante de um mundo novo cheio de conteúdos e de oportunidades enriquecedoras proporcionadas pelo Twitter, Facebook, Flickr, YouTube e, até mesmo, o próprio Blog, iniciado à pouco tempo.
Cada uma destas novas tecnologias da comunicação serve para coisas distintas, aliás bem distintas, que me ajudam, igualmente, a encontrar um leque variadíssimo de reflexões e comentários sobre os mais diferenciados temas o que irá aprimorar os meus conhecimentos certamente.
No Twitter encontro uma série de novidades reconhecidas como "Última Hora" devido à rapidez da informação lançada. Já o Facebook penso ser uma maneira de as pessoas exporem acontecimentos marcantes do dia-a-dia e daí que seja pertinente uma curta análise desses passos transcritos e figurados. Quanto ao Flickr considero uma ferramenta essencial para quem goste de fotografia e queira exibir as mesmas num portal online, uma vez que, aqui permanece uma adoração empirica comum em que a troca de imagens é favorável. O YouTube é, sem dúvida, a maior invenção comparando com as anteriores porque nesta página encontra-se tudo e mais alguma coisa relativamente a vídeos (acerca das mais variadas temáticas, desde séries televisivas como spots publicitários, excertos de filmes, músicas, entre outras) tanto actual como já de alguns anos. Por último, mas não menos importante, está o Blog cuja finalidade, poderá ser, uma reflexão de todas estas novas redes e, também, de um conjunto de aspectos relevantes, escolhidos a dedo por cada um, presentes no mundo de hoje que suscitem o interesse por parte de outros.
Com a disciplina de Cibercultura, presente no curso de comunicação Empresarial, tenho descoberto muitos dos segredos que o fabulástico mundo da internet dispõe, entre eles o Twitter - um fenómeno que tem alcançado proporções gigantescas por todo o mundo e cada vez tem mais utilizadores como está comprovado em Web 2.0. Agrupa no seu espaço centenas de pessoas com personalidades distintas bem como profissões distintas, o que leva a pensar que se não fosse esta comunicação via Net nunca se tinham encontrado e discutido assuntos, declarado críticas, feito desabafos, entre outras coisas que o virtual facilita face à quebra da timidez. O Twitter é principalmente frequentado por jornalistas e marketers. Contudo, encontrei uma lista de características que distinguem as 14 principais personalidades destes utilizadores disponibilizado no site.
Porém, será esta rede social um mundo fantástico?
Eu sinceramente fiquei surpreendida com a rapidez dos acontecimentos transcritos. Por exemplo, mal começou a transmissão do noticiário de um canal televisivo, já era perceptível uma série de comentários relativos à maior parte dos temas que seriam abordados pela primeira vez, isto é, em questão de segundos o que passa a vivo e a cores pela Televisão é substituído completamente pelos 140 caracteres do Twitter, uma vez que, a informação é exibida e criticada num só segundo enquanto que os meios de comunicação social demoram cinco ou seis minutos. Nesse período, as ocorrências no Twitter já ultrapassaram as 50. Durante a pesquisa, encontrei um artigo de Paulo Querido intitulado por “Quanto valem 140 caracteres?” bastante interessante que é digno de ser lido e relido. No decorrer desta semana realizou-se a primeira entrevista via Twitter tendo como o célebre escolhido McCain com o intuito de promover a "nova" rede social. Está patente, no meu entender, novamente, que estas redes sociais estão muito perto de substituir os média tradicionais num futuro bem próximo.
Aponto, igualmente, aspectos positivos presentes no uso desta Web 2.0 que, por sinal, devem, também, ser realçados. Julgo que fomenta o sentido crítico e argumentativo de cada um proporcionando uma troca de palavras interessante, em que podem ser discutidas opiniões diversas que poderá, certamente, melhorar o nível de conhecimento.
Segundo um estudo avançado de psicologia social o Twitter (e qualquer outra rede social) é muitas vezes um modo de as pessoas se exibirem a si próprias e às suas vidas mundanas, dando a ideia de ilusão e falsidade, porque é evidente que a utilização destas redes é uma forma de abater a solidão vivida daí que seja defendido, no seguinte video, que os amigos estão ao lado das pessoas em tempo real e não no mundo virtual. O Twitter aqui é reconhecido como uma fuga à realidade
E isto observa-se nas seguintes afirmações cuja fonte é o próprio Twitter:
